Esses dias caiu uma ficha muito grande aqui: eu sou ótima em fazer o que tem que ser feito.
A ficha veio quando eu percebi que estou muito bem obrigada sem gravar stories, fazer lives e gravar vídeos em geral, que era algo que eu sempre achei que eu fazia porque gostava muito – e não me entenda mal, não é que eu odeio, mas honestamente eu percebi que meu perfil é muito mais reservado.
Foi aí que eu fiquei pensando nessa história e concluí que eu fazia porque tinha que ser feito. Meu trabalho precisava dessa entrega. E que no começo foi aos trancos e barrancos mesmo, mas depois ficou automático e fluído de tanto que eu repeti essas ações (pausa para o auto-jabá: se para você ainda está aos trancos e barrancos, você pode fazer meu curso de videos onde eu ensino o passo a passo e o caminho das pedras que eu criei para gravar vídeos com facilidade e naturalidade).
Quando empreendemos, precisamos ativar o modo “fazer o que tem que ser feito” diariamente. Por aqui hoje a questão não são os vídeos, mas eu sou responsável pelo financeiro da V7M mesmo detestando números. Por que? Tem que ser feito. Mesmo no momento em que eu decidir delegar, eu vou precisar saber fazer.
Enfim, essa reflexão me veio por que muitas vezes a gente cria uma lista quilométrica de desculpas e não faz o que tem que ser feito. É igual dieta: faça de maneira que caiba na sua rotina, que possa ser mais leve, mais prazeroso – na época dos vídeos, eu colocava uma playlist mara e me divertia muito me arrumando e me maquiando, para estar me sentindo bem na hora de gravar. Hoje, no financeiro, eu separo os momentos onde eu sei que minha energia está mais alta (domingo a noite ou segunda de manhã) e me dedico a isso.
